Greve geral é o único direito que nos resta

Em nome de um fóssil de ideal liberal individualista, o moderno direito social coletivo do trabalho tem sido desconstruído e flexibilizado. Quando todo o conjunto de garantias fundamentais dos trabalhadores é posto em xeque, coloca-se em risco a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, que tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social. Se o Estado Democrático de Direito não é capaz de garantir um patamar mínimo civilizatório, o que esperar do negociado sobre o legislado? Salve-se quem puder!
O conflito entre capital e trabalho é muito mais antigo do as normas trabalhistas, que nada tem de revolucionárias, muito pelo contrário, funcionam como um lubrificante da máquina de exploração capitalista. Quando faltam direitos, a máquina pode parar, daí surgem as greves. Assim foi no início do século IXX, quando na Place de Greve, em Paris, às Margens do Rio Sena, os trabalhadores decidiram cruzar os braços contra a exploração do trabalho, e anos mais tarde, em 1º de maio de 1886, quando os trabalhadores norte americanos da cidade de Chicago se mobilizaram em uma greve geral que inspirou o dia internacional em defesa dos direitos trabalhistas.
Parece auspicioso que justamente às vésperas desta data simbólica do poder operário, seja aprovada uma reforma trabalhista que precariza suas condições de vida e degrada o meio ambiente do trabalho. Ora, dizer que aumentar a jornada de trabalho é sinônimo de liberdade, é subjugar a inteligência da classe trabalhadora que sabe bem o valor da sua hora de serviço, embora desconheça o conceito marxista de mais-valia. Despencamos de um patamar em que a bandeira dos sindicatos era a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o que garantiria a geração de milhares de novos empregos, para uma posição de resistência contra a conversão de horas extraordinárias em habituais, o fim dos intervalos intrajornadas e das horas in itinere.
Não se pode deixar de fazer a mea culpa em parte do movimento sindical, que nos últimos anos apostou na judicialização da luta de classes, e ao invés de mobilizações e greves, concentrou esforços em dissídios coletivos, o que em certa medida motivou o ativismo do Poder Judiciário em regulamentar questões trabalhistas com base na jurisprudência. Todavia, é importante ressaltar que o texto apresentado da Reforma Trabalhista, contesta a grande parte das interpretações jurisprudenciais consolidadas ao longo dos últimos 20 anos pelo TST, expressando a desarmonia entre o poder legislativo e judiciário. Caberá, todavia, ao Judiciário apreciar a inconstitucionalidade da reforma proposta, caso aprovada. Mas não se pode esperar muito da Suprema Corte em favor dos trabalhadores, tendo esta trilhado o caminho da desconstitucionalização dos direitos trabalhistas, inclusive do direito de greve dos servidores públicos.
Historicamente, a retirada de direitos nunca significou desenvolvimento econômico, ao contrário, a grande massa de consumidores é composta por trabalhadores, tendo sido justamente a ascensão da classe média proletária que alavancou o último ciclo de desenvolvimento econômico e social do país. Na verdade, a classe política, patrocinada pelas elites financeiras, sem qualquer amplo debate com a sociedade, se aproveita da crise econômica para implementar às pressas suas reivindicações, diga-se de passagem, muito mais ultrapassadas que a CLT. Até Adam Smith estranharia tais medidas, uma vez que segundo sua filosofia “o que melhora as circunstâncias da maior parte nunca pode ser considerado um inconveniente para o todo”.
As centrais sindicais estão convocando greve geral para o dia 28 de abril. Se o primeiro de abril serviu para reforçar as mentiras que estão sendo marcadas na história de nosso país, que essa data possa servir para resgatar a dignidade da classe trabalhadora e fazer valer a greve enquanto um direito legítimo e ao mesmo tempo enquanto fonte material de direitos trabalhistas. Greve geral!
Lucas Ribeiro Prado é bacharel em Direito.

O Macabro Plano Andino - Já está acontecendo?



Invasão sionista na América Latina

PLANO ANDÍNIA: (projeto dos sionistas)

"Estamos vendo com mais freqüência que novas nações emergem no mundo, para que isso aconteça, deve haver uma razão. Se não, você tem que criá-lo, você precisa planejar, organizar e preparar a sua execução. "Agora, que não há nenhuma razão particular. Para criá-lo, a situação a nosso favor. Um deles é, em princípio, CHAOS aprofundar a confusão existente promover, aprofundar a corrupção, especialmente na política, administrativa, cultural e social. "No campo econômico, devemos aumentar a corrupção administrativa e ilegal especulação promover e aprofundar e especulação, trazem miséria e injustiça à sua conclusão final, especialmente nas aldeias abrangidas pela área de Andinia, Capital Federal resultante da devastação dos direitos federais das províncias; reprimir qualquer ato que representa a reação ou acção de auto-defesa pelo povo. Nestes repressão violenta é de primeira necessidade a ser utilizadas as tropas das Forças Armadas, especialmente o Exército, porque o que irá produzir o confronto com as pessoas, levando a descrédito. Consequentemente, moral causa enfraquecimento dos seus membros: um profundo processo de desintegração a ser apresentado através do governo, causando confrontos sucessivos dentro dele, o que será alcançado CAOTIZACIÓN de suas pinturas e corrupção de sua disciplina, atingindo o menor nível de desempenho e eficiência. 


Nos fins do sec. XIX um grupo de europeus decidiu colonizar esse território. Conhecidos como “Sionistas” era constituído por uma minoria de extremistas dentro das colectividades judaicas. Queriam criar uma pátria judaica, pensaram inicialmente em localizar-se algures em Africa ou na América do Sul (Plano Andínia), acabando por escolher a Palestina para implantar essa colonia.


Tais imigrantes não causaram, de início, qualquer problema. Porém, à medida que aumentava a deslocação de sionistas para a Palestina – muitos com o desejo explicito de se apoderarem do território para fundar um estado Judeu – a população autóctone foi ficando cada vez mais preocupada. Como consequência acabou por haver lutas entre os dois grupos, com escalada das vagas de violência.


O Sionismo é uma heresia, e os verdadeiros judeus não são contaminados pelo Sionismo. Judeus verdadeiros não se envolvem com as atividades sionistas. De acordo com a Torah, não nos é permitido insultar, humilhar ou dominar outro povo.


* Toda terra deve ser devolvida à nação palestina, e outras terras ocupadas devem ser devolvidas à Síria e ao Líbano.


* Políticos sionistas e seus companheiros de viagem, mesmo se aparentarem religiosidade, não falam pelo povo judeu. De fato, a conspiração sionista contra a tradição e lei judaicas tornam o Sionismo e todos os seus feitos e entidades os arqui-inimigos do povo judeu!

* O Estado Sionista ou qualquer organização sionista, ou uma que se auto-denomina "Conselho Ortodoxo Mundial" e qualquer indivíduo envolvido neste tema não representa os Judeus fiéis à Torah.

* Os judeus fiéis à Torah pedem que os políticos envolvidos com o assunto parem de lidar com isso.

Atenção! todos os países do nosso continente, Não confie em nenhum deles. Eles são astutos como as serpentes, mas de olhar inocente.


Discurso do sionista Menachem Begin, primeiro ministro do estado de ISRAEL entre 1977 e 1983 para o Knesset, o Parlamento israelense: 

"Nossa raça é a raça mestre. Nós judeus somos deuses divinos neste planeta. Nós somos tão diferentes das raças inferiores como eles são de insetos. Na verdade, em comparação com a nossa raça, outras raças são bestas e animais, gado na melhor das hipóteses. Outras raças são consideradas excremento humano. Nosso destino é para se pronunciar sobre as raças inferiores. Nosso reino terrestre será regido pelo nosso líder, com uma barra de ferro. As massas vão lamber nossos pés e nos servir como nossos escravos. " 
Menachem (Um terrorista Sionista Askhenazi- Khazarian)

Tem sido uma constante que tudo relacionado com o chamado "Plano de Andinia" e as ações do sionismo na Argentina foi classificado, de forma consistente, como resultado da "mente febril" do nacionalismo.

Vamos limitar-nos a publicar o seu texto original e completo, como é óbvio a partir do conteúdo da reunião secreta realizada em 1969 pelo rabino Gordon com líderes judeus em Buenos Aires.

Desenvolvimentos recentes, como o anúncio de que um rendimento grande área da Patagônia para imigrantes judeus russos (as quantidades reais falar de uma primeira onda de 60.000 a 600.000 indivíduos atingem) foram tratados e analisados ​​a sério e base para várias publicações no campo nacional, que isenta-nos de uma análise mais aprofundada.

Nós apenas queremos dar ao leitor a versão completa do "Plano de Andinia" para compará-los com isso e tirar suas próprias conclusões.

A reunião secreta 


Para começar, sabemos que a classe dominante chilena é composta principalmente de judeus e pelos maçons sociedade secreta, a Maçonaria é uma organização pseudo-religiosa que é gerenciado pelo judaísmo internacional.

O Judaísmo controla completamente os governos da Inglaterra e da América, e o apoio econômico e militar desses países para o Chile, e tratam de tentar prejudicar os outros países latino-americanos através do FMI e da dívida externa controlada pela bancário mundial nas mãos de judeus .

Isto explica também o apoio incondicional a Israel dos EUA e Inglaterra, e seus ataques constantes sobre os árabes, as grandes agências de notícias só nos dão informações que são útieis para eles, em muitos casos distorcidas e falsas.

Quase todas as autoridades norte-americanas são judeus, como os seus presidentes, Roosevelt (passou de judeu alemão Rosenfeld), Truman, Eisenhower, Ford, Carter, etc.

O atual secretário da Defesa Rumsfeld, seus empresários mais poderosos, como Bill Gates, Rockefeller (Rosenberger mudou, etc.

Em 1990, em entrevista à revista brasileira "Veja" o presidente do Citibank o judeu John Reed disse: "O Peru e a Bolívia vai desaparecer."

Para além deste plano para dividir a Argentina, Brasil, Colômbia e Venezuela, em menores e, portanto, mais fracos e fáceis para o plano diretor de criar um Estado judeu na Patagônia Argentina, que mais tarde se expandiria para o Chile. Este plano é conhecido como o "Plano de Andínia."

"Nós também planejamos assumir a Amazônia através da "United Nations" 

(UN), com a criação de uma "Reserva Florestal Internacional" (FIRAF) para o que promoveu, através de ONGs financiadas por eles, e os conflitos tribais de fronteira entre Brasil e Venezuela. e entre o Equador e o Peru, ao que acrescentou as drogas, promovida e protegida pelo "Great Power International," tudo isso para justificar a intervenção internacional no nosso hemisfério, o início do que é promovido o "Plano Colômbia".

"Em 23 de março de 1969, de 21 a 23 horas foi realizada na sede do Templo judaico em Passo 423 (Buenos Aires) uma reunião de judeus aschkenazis presidido pelo rabino Gordon de New York Kahal.

A traição de um deles permitiu-nos saber o tema da conferência, que se concentrou na Argentina e no Plano de Andínia.

O rabino Gordon em 1971 está de volta na Argentina, começou a enfatizar a qualidade da concorrência, absolutamente selecionado, e a importância fundamental do assunto.

Na verdade, sua capacidade de agir depende da implementação do Plano que não admitir o fracasso, como Israel e da diáspora estavam pendentes que o sucesso ou fracasso, o que poderia tornar-se a glória ou o sofrimento judaico, como no o presente e futuro próximo, a força da estabilidade do estado de Israel poderia ser movido e para uma emergência desse tipo teria de garantir um futuro para o território do povo judeu no mundo, que transferem seu poder e força, e a partir daí dar início a medidas necessárias para recuperar a Terra histórico, se necessário, causando uma catástrofe global. "

Plano de Andínia 

A origem da informação remonta a 23 de março de 1963, uma data entre 21 e 23 Hs, na sede do judeu Passo Temple Street # 423 da Capital Federal, foi uma reunião de judeus aschkenazis, presidido pelo rabino Michel Gordon, a Kahal de Nova York.

O tema da conferência tratou com a Argentina e o "Plano de Andínia".

O rabino Gordon está de volta em nosso país, em 1971, e recentemente esteve em contato com os agentes da comunidade nos países vizinhos do nosso território, habilmente selecionados, dada a importância fundamental do plano de desenvolvimento.

Na verdade, sua capacidade de agir depende da implementação do plano, cujo fracasso não é suportado, porque tanto Israel e da Diáspora estão pendentes que o sucesso ou fracasso, o que poderia tornar-se a glória ou o sofrimento judeu, porque a presentes e / ou no futuro próximo, a força da estabilidade do estado de Israel poderia ser movido.

Para o trabalho de emergência, na implementação do "Plano de Andínia", já em andamento, o que garantiria FUTURO território para o povo judeu no mundo, e para onde mover o seu poder e força. O "coldna" de um agente permitiu SIC sabe algumas expressões textuais (registrados) pelo rabino Gordon: Transcrevemos:

"Agora, meus irmãos, quero dizer que a situação pode tornar-se muito crítica para o mundo judaico não muito distante, se não formos capazes de prevenir e garantir o futuro.

Vocês todos sabem o plano de nosso profeta, o Dr. Theodore Herzl (Autor de "O Estado Judeu"), que planejou a criação de dois Estados, um judeu em Israel e um na Argentina, uma vez que em 50 anos teria um feito. Embora naquela época era chamado de "o sonho de Herzl".

Hoje nós e o mundo testemunhamos a realização desse "sonho".

De fato, a partir de outubro 1887 a maio de 1948 (50 anos e meses), o Estado judeu foi constituído, declarando a sua independência com a maravilha do mundo.

O aparecimento de Herzl não foi mais que o aparecimento do Messias para todos os judeus sionistas do mundo.

Seus planos foram verificados.

Eles não eram sonhos, mas sim realidade. Agora ele continua a ser executado, a segunda parte: o que chamamos de "Plano de Andínia"

"Se a Palestina tem sido feita com a capacidade e sacrifício judeu, agora é provar o mesmo na Argentina judaica, numerosa e seleta."

De acordo com realidades absolutas e estabelecidos pelas missões e comitês técnico-científicos, a Argentina é a mais rica da terra no mundo, com grande área de população escassa, com climas diversos que vão desde do Ártico aos trópicos, ou seja, de -60 C a 60 C com paragens intermédias.

É o mais adequado para nosso povo, porque nós podemos acomodar todos de acordo com sua origem, se a partir da Sibéria ou da África.

Dada a fertilidade de seu solo e da variedade de seu clima, a Argentina é capaz de produzir qualquer tipo de plantio, de qualquer origem do mundo, as vantagens disso seria incalculáveis.

Como fazenda não é necessário referir.

Esta superprodução de alimentos e derivados, e da existência na Argentina desse enorme frigorífico natural, onde se pode acumular a produção de anos e anos, pode-se converter o país na dispensa do mundo, sem arriscar um único grão.

Adicionando a isso o espírito e gênio judaico, terá entendido as enormes vantagens que significam para ganhar o controle do mundo, e regulá-lo de acordo com nossa conveniência.

A enorme riqueza do subsolo da Argentina, especialmente a área montanhosa é infinito, não há minério no mundo que não tenha na Argentina, e em grande parte inexplorado, graças aos bons ofícios de nossos irmãos. "

Localização estratégica: Argentina é o país mais estrategicamente bem localizado em todo o mundo.

Fora milhares e milhares de quilômetros de futuras grandes frentes lutas globais.

Naquelas milhares de milhas podem ser escalonados defesas e mais defesas, o que torna praticamente impossível um ataque em seu território.

Acreditando que com os avanços modernos disponíveis para a guerra poderia atacar o território argentino, uma grande área é cercada pela Cordilheira dos Andes no chão do que pode ser construído cidades e permanecer neles se necessário, para todos os nossos povos, a instalação de nossa indústrias pesadas, leves, e até mesmo o consumidor permanecer neles por anos, e ser inexpugnável até mesmo para a bomba atômica.

Calculando a magnitude da guerra futura e suas características, não podemos ignorar que o Canal do Panamá serão levados nas primeiras fases da guerra.

Assim, a junção chave de dois oceanos permanecerão em nossas mãos. "

"Com essa bravíssima descrição vocês terão entendido e apreciado as imensas possibilidades judias envolvidas, de levar a execução do " Plano Andinia " ,e a conseqüente responsabilidade da Argentina judaica na sua realização.

"PLANO ANDINIA": O plano em si é muito simples, mas complexo em execução por que deverá ajustar-se às circunstâncias particulares que agora analisaremos concretamente".

Tendo em conta as considerações prévias do Dr.Herz ao conceber o Plano, onde faz citações específicas sobre a legislação internacional existente e sua aplicação a este caso, recomenda-se um minucioso estudo.

"Devo avisar que não pode e deve ser erros na execução física do plano.

Nós estamos vendo mais e mais freqüentemente, como novas nações emergem no cenário mundial.

Para que isso aconteça, deve haver uma razão.

Se este motivo não existe você tem que criá-lo. Para criá-lo você tem que planejar, organizar e preparar a sua aplicação.

Nenhuma oportunidade é mais favorável do que hoje.

Absolutamente tudo deve depender da habilidade dos judeus nesta emergência.

Estamos vendo que nesse momento esse motivo determinante não existe para criar a situação que nos favoreceria, portanto, seria, em princípio, para criar e aprofundar o caos e no processo de ações, promover a confusão, e aumento de corrupção "(este último especialmente no campo da política, administrativa, cultural, econômica e social)

"No campo econômico deverá acrescentar a corrupção administrativa e ilegal, para promover e aprofundar o lucro e especulação, trazendo miséria e injustiça ao extremo, especialmente para o povo dentro da zona ANDÍNA (Tucumán, Catamarca, La Rioja, Santiago del Estero), provocando desde a Capital Federal a demolição dos direitos Federais das províncias, reprimindo violentamente qualquer ato ou ação de auto-defesa por parte do povo.

E nestas violentas pressões de primeríssima necessidade, serão utilizadas tropas das Forças Armadas, especialmente do Exército. 

Esta ação produzirá confronto com as pessoas levando-os ao descrédito.

Consequentemente, provocará o enfraquecimento moral de seus membros e um profundo processo de desintegração que será motivado através do governo, causando confrontos sucessivos em seus centros, alcançando a caotização de seus quadros e corrupção de sua disciplina, atingindo o nível mais baixo de desempenho e eficiência. "

É essencial a opinião pública e todas as fontes de difusão que estão nas mãos de judeus, e que os judeus vão gradualmente monopolizando as ruas, oferecendo lutas.

Apressar o socialista-comunista e organizar as suas forças sem demora.

É essencial conseguir a integração do movimento peronista ao nosso socialismo, por qualquer meio, desencadeando a repressão violenta e perseguição contra o mesmo.

Estas medidas irão ter lugar a partir do nível mais alto do governo.

A corrupção, a pobreza, a injustiça, repressão, violência, ódio, engendra e reação, que por sua vez irá gerar desespero e lutas determinação, vingança e ação, independentemente contra quem ou conseqüências.

Assim, praticamente todos os trabalhos sobre estas metas convergem, regulando gradualmente ao longo do tempo: a injustiça, a fome, pobreza, corrupção, perseguição e prisão, o arrasamento dos direitos das províncias envolvidas, com filiais em todo o território do país.

Aqui estão os fatores determinantes para essas pessoas e essas províncias, cansados ​​e exaustos de tantas indignidades e miseravelmente levada à sua conclusão lógica, tomados em conjunto a determinação mais tremendo:

Romper todos os laços com o governo federal proclamou a sua independência como nação livre e soberana e buscar imediatas organizações globais reconhecidas como tais. Reconhecido para eles e para as quatro grandes potências mundiais, e definitivamente constituído Andínia e soberania assegurada.

A Argentina não será capaz de recuperar as províncias perdidas porque:

1) O povo argentino será mergulhado na confusão mais terrível.

2) Sua economia estará louca.

3) Com a amputação de território com a maior riqueza mineral, a Argentina será pastagem simples.

Você não tem o que oferecer para ajudar os bancos ou crédito globais.

4) Ficará sem suprimentos ou de reservas de combustível. Todos os locais de produção estão dentro Andínia.

5) será bloqueado cada tentativa de abastecimento externo.

6) Suas forças armadas têm agora uma fonte de combustível para dois dias. Será, portanto, incapazes de operar contra Andínia.

7) No caso improvável de que, apesar desses inconvenientes a Argentina consiga organizar seus exércitos e tentar invadir Andínia, você não pode fazê-lo, ele estaria atacando uma nação livre e independente, reconhecida internacionalmente como tal.

8) O resultado seria o desembarque das Forças Armadas Internacional e tomar uma posição em defesa das fronteiras desta nova nação, cumprindo os tratados internacionais.

Este Andinia ser definitivamente estabelecido e soberania assegurada.

"Como você viu, a missão que você tem a honra de realizar é complexa e extremamente importante.

Foi necessário engenhosidade e ousadia para a sua realização e eu vou dizer que a judiaria do mundo inteiro, e em especial Israel, estamos seguros de seu êxito, porque a engenhosidade e audácia são sinônimo de ser judeu. "

Depende de nós não seguir esses traidores, este PLANO DE EXPLORAÇÃO mal, POR AMOR do nosso grande país.

Chile é o segundo Israel na América Latina? 



foto google

CHILE O país com o Governo após ISRAEL mais judeu, ultrapassa EUA no percentual de pessoas de seu povo.

Em Israel e Chile comemoram a nação judaica tem 4 gabinete de Bachelet ministérios recente.

Estou revendo o Antigo Testamento, se alguma coisa sai com referência a esta terra foi dada por Yahweh, apenas obter as referências de Theodore Herzl, que disse em 1887:

"Em 50 anos na Palestina e Israel têm em 100 anos, a Nova Jerusalém na Patagônia Chilena, na Argentina."

O governo recém-eleito do Chile é o governo mais judaico do mundo, com três ministros judeus e um vice-ministro servindo no gabinete, nesta terça-feira o jornal israelense Yedioth Ahronoth. (Publicado 1st October 2011 por Julio Vega)

Os três ministros judeus chileno:. Eduardo Bitran, ministro das Obras Públicas, Clarissa Hardy, o ministro de Planificação e Cooperação e Karen Poniachik, o ministro de Minas e Energia.

Eles são unidos pelo Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros Alberto Van Klavren.

O presidente da comunidade judaica do Chile organizou uma festa em sua casa, o último fim de semana, em honra dos membros do gabinete judeus.

O embaixador de Israel para o Chile, David Cohen também participaram.

Conforme relatado anteriormente pelo Yedioth Ahronoth, um estudo realizado por uma importante organização judaica nos Estados Unidos revelou que a nação judaica [*] tem um número significativo de representantes nos parlamentos em todo o mundo, considerando que só tem o forçar de 13 milhões.

O estudo mostrou que 214 judeus servindo atualmente como legisladores e parlamentares em países ao redor do mundo.

Reflexão

O fato de Bachelet do Chile escolher diferentes religiões para se juntar a seu gabinete não tem nada de especial, mas quando estes são referidos em Israel como "membros da nação judaica" implica que obedecer a uma nacionalidade diferente da do Chile e não se temos um problema, que país são leais a estes cidadãos da nação judaica? O Chile ou Israel?.

E se levarmos em conta o papel desempenhado por Israel durante a ditadura de Pinochet no treinamento de torturadores nos prêmios que recebeu quando mataram os assassinos que consistem de viagem resistente e cursos especiais em Israel, o tráfico de armas para países em conflito inclusive na América Latina, a notícia da morte de Huber que aparece na última pesquisa.

E como cereja no bolo, o general-em-chefe das forças armadas chilenas recebeu um prêmio do Conselho Mundial Sionista pela sua contribuição para a causa ...... da Paz Mundial. (A Cheyre Prêmio sionista)

Tudo enquanto as forças armadas chilenas estão armados até os dentes gastos bilhões de dólares em todos os tipos de armas como se preparar para uma guerra de agressão.

Isso é muito engraçado e estranho, temos de estar atentos para o futuro.

A simples possibilidade de lacaios imperiais no poder, para converter o Chile num segundo Israel, é uma ponta de lança para a Andinoamérica.

Fonte: 
Livro de Jack Walters – Laguna

OCUPAÇÃO DAS MALVINAS PELA INGLATERRA... PARA REFLEXÃO!
Estamos profundamente preocupados – como a imensa maioria do povo argentino – pela conduta que o governo tem mostrado na guerra contra a Grã Bretanha. Não nos referimos a questões de técnica militar ou a detalhes das operações. Se bem que nesse sentido, os piratas receberam alguns bons golpes, como o de Sheffield. Referimos-nos à conduta de guerra em seu conjunto (política, militar, diplomática, econômica etc.).
A impressão, não só nossa, mas geral, é que o governo argentino conduz esta guerra como se a cada passo, timidamente, tivesse que “pedir permissão” e até “desculpar-se” por defender-se. O mais grave é que a “permissão” e as “desculpas” são pedidas ao imperialismo mundial que, encabeçado pelos Estados Unidos, tem feito causa comum com a Inglaterra.
Esta atitude tem dois graves efeitos:


· A Argentina faz a guerra, mas a faz com uma mão presa nas costas. Não golpeia com as duas mãos, nem ao menos dá pontapés. Não faz a guerra contra a Grã Bretanha em todos os terrenos até as últimas consequências, mas se autolimita (só responde aos contragolpes dos ataques militares britânicos, não expropria seus capitais, não aceita ajuda militar de outros países etc.). Atuamos acatando “as regras do jogo” que o imperialismo nos apresenta. Enquanto isso, a Grã Bretanha não só burla todos os “regimentos” e nos golpeia com ambas as mãos, como chama a ajuda dos Estados Unidos.

· O governo argentino não tem o eixo na guerra, mas na negociação. Lá em cima essas negociações são secretas, realizam-se pelas costas do povo e são levadas a cabo no antro imperialista que são as Nações Unidas. As declarações confusas de Costa Mendez ao canal [de TV] ABC dos EUA em 9 de maio: "não colocamos a soberania como condição para as negociações” – mesmo sendo depois retificadas, fazem-nos temer o pior.

Em resumo, o governo conduz a guerra como se não quisesse, ou temesse ganhá-la. Isso não é uma invenção nossa, foi dito por Costa Mendez: “Para a Argentina não interessa derrotar a Grã Bretanha” (La Prensa, 10/05/82). A Inglaterra nos bombardeia, mata soldados e assassina pescadores para roubar-nos novamente as Malvinas. Disse: Como vamos parar esses crimes se não os derrotamos?

Fontes:




Uma 'Nova Judea' na Patagônia?



Por Adrian Salbuchi

Há indícios alarmantes de que os Donos do Poder Mundial, em geral, e o sionismo internacional, em particular, estão tecendo uma complexa manobra tendente a criar um segundo Estado judeu na Patagônia argentina-chilena.

Esta estratégia de longa data hoje se vê potencializada e acelerada devido à situação insustentável do primeiro Estado judeu na Palestina ocupada. Em verdade, Israel é um ente político artificial que só pode sustentar-se pela violência e graças ao apoio incondicional que brinda os Estados Unidos: nação crescentemente idiotizada, desculturizada e, incluso, narcotizada.

Primeiro, vieram pela Argentina… 

Os Donos do Poder Mundial lograram um controle virtualmente total sobre a Patagônia argentina, não através da violência como na Palestina, mas através da imposição de governos decadentes e traidores na atual Argentina 'da democracia'.

Ao longo de mais de trinta anos, estes desarticularam todo vestígio de defesa territorial. Pior ainda, destruíram a educação e a consciência nacional substituindo o saudável nacionalismo herdado dos Pais da Pátria e da doutrina de Juan Perón por uma subcultura perversa, antinatural, antiestética e mentirosa. Neste sentido, podemos dizer que a Argentina é uma nação derrotada. E duplamente.

Sua primeira derrota foi militar: na guerra internacional pelas Ilhas Malvinas disparada em 1982 por uma geração de militares civis míopes e sem grandeza que caíram estúpidamente na armadilha feita pelo Reino Unido, Estados Unidos e OTAN. Resultado: essas potências hoje mantêm uma poderosa base militar nuclear frente às costas patagônicas, potencializada em 2008 com a reativação da Quarta Frota do Atlântico Sul ordenada pelo governo de George Bush.

Sua segunda derrota foi no plano político e cultural: ante o territorialismo marxista que desatou uma guerra social e civil na Argentina durante os anos 70 e 80, cujas dolorosas consequências a sociedade argentina segue sofrendo. Resultado: os guerrilheiros e terroristas derrotados no plano operacional uma vez, triunfaram no cultural e político e hoje ocupam a Casa Rosada, o Congresso e muitas multimídias na Argentina. Exemplos paradigmáticos: Nilda Garré de Abal Medina, Comandante Teresa quando integrava a guerrilha, ocupa o ministério da defesa e hoje o de segurança interior sob poder dos Kirchner; Horacio Verbitzky, ex-chefe de inteligência do grupo terrorista Montoneros hoje dirige o jornal fundamentalista pró-Kirchner 'Pagina 12'.

Um triste barômetro da decadência intelectual e moral que infecta as outrora poderosas forças armadas argentinas o comprovamos de maneira em que desde há trinta anos seus chefes militares toleram submissamente todo tipo de insultos, humilhações e vexações, incluso, o de ser 'mandados' por uma 'comandanta' em chefe bipolar. Sucessivas cúpulas militares tornaram-se uma corporação frouxa e amorfa que parece ter esquecido seu juramente de defender o território nacional ante graves perigos externos e internos que espreitam.

No caso da Patagônia argentina, seguramente veremos estes 'chefes' militares de joguete chorar amanhã como mulheres porque hoje não se atrevem a defender como homens.

Agora o Chile!

Mas os poderes mundialistas e sionistas não operam somente de um lado dos Andes em sua vocação dissociadora e infiltradora. O avanço do sionismo internacional que deseja ver um segundo Estado judeu na Patagônia também o verificamos na República do Chile, cujo presidente Sebastián Piñera nomeou em Novembro 2012 Rodrigo Hinzpeter como ministro de defesa, um homem iintimamente vinculado ao Estado de Israel e participante regular do Comitê Judeu-Americano. Antes de fazer-se cargo desta importância pasta, Hinzpeter se desempenhava vários anos como ministro do interior.


Em um amplo informe do jornal chileno 'O Cidadão' a dupla Piñera-Hinzpeter pretende redimensionar a defesa chilena para que “se enquadre com a tríada dos Estados Unidos-Colômbia-Israel”, agregando que “tudo aponta a que Hinzpeter manterá uma doutrina de defesa e política militar semelhante à de Colômbia, e alinhará Chile com os objetivos do Comando Sul dos Estados Unidos estabelecidos para a base que construíram em Concón”. Apesar de estar formalmente assinada a “tarefas de Forças de Paz de Nações Unidas”, a dependência de mando e operação responde ao Comando Sul do Exército dos Estados Unidos.

Hinzpeter e Piñera parecem coincidir em apoiar a política de 'defesa' que desejam impor os Donos do Poder Mundial, porquanto na base militar de Concón já existe um comando de Operações Militares em Territórios Urbanos.

Seguramente, se avançará no plano de reorientar as forças armadas chilenas a “combater a insurgência, a delinquência e o narcotráfico”, igual que no México e Colômbia. Ou seja, umas forças armadas com funções já não de defesa territorial ante ameaças extra-continentais, mas de segurança e controle policial interno. Assim, no futuro poderão operar como controladores da população local, alinhadas aos objetivos e interesses financeiros, econômicos, políticos e sociais do vindouro Governo Mundial.

Agrega este informa que “tudo indica que da mão do presidente Piñera, Hinzpeter fará todo o possível para impulsionar a denominada 'Primeira Estratégia Nacional de Segurança e Defesa'” que, em concreto, abre a porta para que as forças armadas chilenas participem em operações de repressão de seus cidadãos dentro do território nacional, com a desculpa de “combater a delinquência em suas distintas expressões”.

Quando Bebastian Piñera assumiu como presidente do Chile em 2011, a Agência Judia de Notícias titulou esta notícia salientando que “um judeu será o próximo ministro do interior e chefe de gabinete do presidente eleito Piñera”. Claramente, na Embaixada de Israel em Santiago, em Tel Aviv e entre as poderosas organizações sionistas e judias o encobertamente de Hinzpeter no governo do Chile não passou desapercebido.

Continua este informe salientando que “diversos meios destacaram que o atual titular do cargo de defesa é muito próximo ao American Jewish Committee (Comitê Judeu Americano), poderoso grupo de pressão sionista nos Estados Unidos e América Latina, que opera mancomunadamente dentro de uma nutrida rede de grupos de pressão e poder sionistas pró-Israel na região e no mundo inteiro.

Se salienta também que em Março de 2011, enquanto o presidente Piñera se encontrava de giro pelo Oriente Médio, uma delegação do Comitê Judeu-Americano conformada por 18 membros foi recebida silenciosamente no Palácio da Moeda em Santiago pelo ministro Hinzpeter e os embaixadores dos Estados Unidos, Inglaterra e Israel. Tal visita se extendeu por três dias, mas a imprensa nacional manteve 'discreto silêncio' sobre a mesma, sobre o que se discutiu, quem assistiu e a que acordos chegaram.

Já em 2006 Hinzpeter participou em um congresso de comunidades judias latinoamericanas organizado pelo comitê Judeu-Americano em Miami. A declaração final indicada no sítio do Comitê afirma que os representantes das diversas comunidades envolvidas “ratificam sua solidariedade com o Estado de Israel em sua legitimidade histórica”. Escrevendo no boletim 'Palavra Israelita', o dirigente direitista da comunidade judia chilena, Gabriel Zaliasnik, asseverou que o ministro de defesa é das “pessoas com inclinações políticas e com interesses de que a causa de Israel” seja apoiada. O parlamentário chileno Eugenio Tuma, por sua vez, manifestou que Hinzpeter “é um militante da causa israelita”.

Em 5 de Novembro de 2012, 'El Ciudadano' publicou um cartaz que afirmava que Rodrigo Hinzpeter tinha feito o serviço militar em Israel, salientando o inconveniente de que alguém com esses supostos antecedentes assumisse o cargo de chefe do ministério de defesa chileno, o que disparou a ira da comunidade judaica do Chile. Parecia que Hinzpeter “foi a Israel para fazer seu serviço militar ao terminar sua educação secundária, o que normalmente dura dois anos, e três para os que seguem sua formação no aparato de Inteligência do Mossad”. Seja como for, Hinzpeter jamais esclareceu que foi a Israel, se em efeito fez o serviço militar ou se recebeu algum tipo de instrução armada nesse país, e tampouco negou que mantenha vínculos com o Mossad, o serviço de inteligêcia israelita.

Como salienta o analista geopolítico argentina Leopoldo Markus, “os perigos atuais das forças armadas e do Estado chileno, tanto da designação de Hinzpeter como da doutrina oficial daquelas, é que resulta funcional aos interesses do comando Sul dos EUA e de Israel. Mais além dos argumentos justificatórios da intervenção interna das forças armadas chilenas na luta contra o narcotráfico e o crime organizado, ele encobre o objetivo de que se fazem preparadas para reprimir possívels futuros levantes da população chilena”.

Markus agrega que, incluso uma bem treinadas, equipadas e “reorientadas” forças militares chilenas estariam sempre prontas para cumprir o rol de força de intervenção rápida contra Argentina, Bolívia ou Perú em caso de se produzir revoluções nacionais ou populares que enfrentem o imperialismo e seus agentes nativos.

Apontando à Patagônia

No que pertence à Patagônia argentina, esta hipótese não é para nada louca, considerando a vil política 'desmalvinizadora' e de desarme unilateral que, sob pressão angloestadounidense, vêm impulsionando sistematicamente sucessivos governos da Argentina 'da democracia': desde Alfonsín e Menem, até Matrimonio Kirchner.

A Armada Argentina é hoje obsoleta pela falta de renovação de material, mantimento, combustível e substituições, facilitando assim a depredação pesqueira ilegal e o roubo descarado do petróleo argentino no Mar Argentino desde a base inglesa 'Fortaleza Falklands'. Similarmente, a Força Aérea Argentina apenas pode voar com suas unidades dilapidadas carentes de mantimentos e combustíveis. Nem sequer se recolocaram as aeronaves de combate perdidas na heróica ação liberada contra a Inglaterra durante a Guerra Malvinense de 1982.

Pior ainda é a situação do Exército Argentino, desarmado quase totalmente e sobre cujos oficiais pesa a maior carga revanchista dos guerrilheiros passados que hoje usurpam o poder nesse país.

Dentro desta ampla estratégia de indefesa nacional, o abandono unilateral dos programas argentinos nuclear, balístico e aeronáutico – entregados covarde e traidoramente ao inimigo angloestadounidense por Alfonsin e durante a Década Infame do governo de Carlos Menem – se soma a retirada argentina da Antártida, a destruição dos quebra-gelos Almirante Irizar, e a desonra covarde da fragata-escola Libertad da Armada a mãos de fundo abutre do sionista pró-gay Paul Singer, graças à imperícia e irresponsabilidade do governo Kirchner no manejo da dívida externa.

Em síntese, a incursão de rodrigo Hinzpeter no ministério de defesa chileno indica que os EUA e Israel potencializam sua intervenção decisiva na formulação de políticas tendentes a 'assegurar a ordem' do povo chileno ante a crescente consolidação da presença sionista em toda a Patagônia. A Argentina a têm integralmente sob seu controle; agora chegou o momento de 'apertar as porcas' contra o Chile.

Então, fica a proposta para uma outra reflexão; Se foram mesmo os Sionistas os inventores do Nazismo, que, segundo muito autores, basicamente só matou os judeus pobres que não puderam escapar e que com esse Holocausto provocado fabricou-se as justificativas para o Estado de israel, não seria natural abrigar e proteger Hitler, o líder do Nazismo, em seus últimos dias?

Como explicar a grande presença judaica na região e ao mesmo tempo ser este o lugar de escolha como rota de fuga para tantos líderes nazistas? 

Haverá uma estreita conexão ou apenas uma enorme e fantasiosa coincidência? Porque as vítimas e seus inimigos, principalmente os líderes, fogem para o mesmo lugar?


CAPITAL, TRABALHO E ALIENAÇÃO

Segundo Marx, a relação capital, trabalho e alienação promovem a coisificação ou reificação do mundo, tornando-o objetivo, sendo que suas regras devem ser seguidas passivamente pelos seus componentes.
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De acordo com Marx, capital e trabalho apresentam um movimento constituído de três momentos fundamentais:

Primeiro, “a unidade imediata e mediata de ambos”; significa que num primeiro momento estão unidos, separam-se depois e tornam-se estranhos um ao outro, mas sustentando-se reciprocamente e promovendo-se um ao outro como condições positivas;

Em segundo lugar, “a oposição de ambos”, já que se excluem reciprocamente e o operário conhece o capitalista como a negação da sua existência e vice-versa;

Em terceiro e último lugar, “a oposição de cada um contra si mesmo”, já que o capital é simultaneamente ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo trabalho (acumulado); e o trabalho, por sua vez, é ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo mercadoria, isto é, capital.

Já a alienação ou estranhamento é descrita por Marx sob quatro aspectos:

1. O trabalhador é estranho ao produto de sua atividade, que pertence a outro. Isto tem como consequência que o produto se consolida, perante o trabalhador, como um “poder independente”, e que, “quanto mais o operário se esgota no trabalho, tanto mais poderoso se torna o mundo estranho, objetivo, que ele cria perante si, mais ele se torna pobre e menos o mundo interior lhe pertence”;

2. A alienação do trabalhador relativamente ao produto da sua atividade surge, ao mesmo tempo, vista do lado da atividade do trabalhador, como alienação da atividade produtiva. Esta deixa de ser uma manifestação essencial do homem, para ser um “trabalho forçado”, não voluntário, mas determinado pela necessidade externa. Por isso, o trabalho deixa de ser a “satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer necessidades externas a ele”. O trabalho não é uma feliz confirmação de si e desenvolvimento de uma livre energia física e espiritual, mas antes sacrifício de si e mortificação. A consequência é uma profunda degeneração dos modos do comportamento humano;

3. Com a alienação da atividade produtiva, o trabalhador aliena-se também do gênero humano. A perversão que separa as funções animais do resto da atividade humana e faz delas a finalidade da vida, implica a perda completa da humanidade. A livre atividade consciente é o caráter específico do homem; a vida produtiva é vida “genérica”. Mas a própria vida surge no trabalho alienado apenas como meio de vida. Além disso, a vantagem do homem sobre o animal – isto é, o fato de o homem poder fazer de toda natureza extra-humana o seu “corpo inorgânico” – transforma-se, devido a esta alienação, numa desvantagem, uma vez que escapa cada vez mais ao homem, ao operário, o seu “corpo inorgânico”, quer como alimento do trabalho, quer como alimento imediato, físico;

4. A consequência imediata desta alienação do trabalhador da vida genérica, da humanidade, é a alienação do homem pelo homem. “Em geral, a proposição de que o homem se tornou estranho ao seu ser, enquanto pertencente a um gênero, significa que um homem permaneceu estranho a outro homem e que, igualmente, cada um deles se tornou estranho ao ser do homem”. Esta alienação recíproca dos homens tem a manifestação mais tangível na relação operário-capitalista.

É dessa forma, portanto, que se relacionam capital, trabalho e alienação, promovendo a coisificação ou reificação do mundo, isto é, tornando-o objetivo, sendo que suas regras devem ser seguidas passivamente pelos seus componentes. A tomada de consciência de classe e a revolução são as únicas formas para a transformação social.


A Bíblia é contrária à luta do trabalhador?


Por Hermes C. Fernandes

Seria lícito a um seguidor de Cristo aderir a uma greve como que tem sido proposta para o próximo dia 28? Muitos teólogos de gabinete dizem que não e, aproveitam as redes sociais para condenar a participação de cristãos em qualquer greve ou manifestação por direitos. Passagens bíblicas são pinçadas de seus contextos para dizer o que, de fato, não pretendem dizer.


Por exemplo, quando João Batista adverte aos soldados “contentai-vos com vosso soldo” (Lucas 3:14), sua intenção era coibir qualquer tentativa de extorsão. Ele ainda diz: “A ninguém trateis mal nem defraudeis”. Portanto, não se trata de desqualificar a lutar por melhores salários ou condições dignas de trabalho. Se desejar e lutar por salários melhores fosse pecado, ninguém deveria estudar, buscar qualificar-se profissionalmente ou mesmo procurar um emprego melhor.

“Quem não trabalha, não deve comer” (2 Tessalonicenses 6:11), admoestou Paulo. Será que esta passagem inviabiliza a participação de cristãos numa greve justa? Ou será que este “Puxão de orelha” do apóstolo estava dentro de um contexto particular que nada tem a ver com greve? Lembremo-nos que a greve é um mecanismo relativamente novo usado pela classe trabalhadora para forçar a classe dominante a atender suas reinvindicações. Nem Paulo ou qualquer outro escritor bíblico tiveram conhecimento sobre isso. Esta passagem em particular revela a preocupação de Paulo com os que queriam se locupletar da generosidade dos cristãos primitivos. Gente que queria uma fatia do bolo sem ter contribuído com a massa.

Que resultado é esperado de uma greve? Garanto que não é a garantia de uma vida ociosa, onde se ganha sem nada fazer. O que se espera são melhores condições de trabalho, salário digno, direitos ampliados e preservados, etc.

Antes de sair por aí condenando grevistas, consideremos a legitimidade de suas reivindicações. Como por exemplo, uma renumeração que lhes permita oferecer conforto e dignidade à sua família. O Deus revelado nos evangelhos está atento ao clamor dos trabalhadores! Ou não foi isso que Tiago disse em sua epístola?

“Vede! O salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando. Os clamores dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor Todo-poderoso.” Tiago 5:4

E como fazer vista grossas às passagens abaixo?

“Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás. O salário do operário não ficará em teu poder até o dia seguinte.” Levítico 19:13

Se Deus não admite que se atrase o salário um dia, o que dirá de um governo que atrasa o salário dos seus funcionários por meses enquanto dá isenções bilionárias a grandes empresas?

“Não explorarás o assalariado pobre e necessitado, seja ele teu irmão, seja ele estrangeiro que mora na tua terra e nas tuas cidades.” Deuteronômio 24:14

E pensar que há teólogos contrários ao direito do imigrante...

Quem condena greves, por uma questão de coerência, deveria recusar qualquer benefício que houvesse sido conquistado através deste mecanismo legítimo de luta do trabalhador.

Ao aderir a uma greve, o cristão não está lutando apenas por um direito particular, mas pela classe que representa. Portanto, ele luta pelo bem comum. Como Jesus, ele é um cordeiro quando se trata de sair em defesa própria, mas um leão quando se trata de defender a causa do outro. Foi assim na casa de Simão, o fariseu. Jesus não se preocupou em defender sua honra, quando seu anfitrião pôs em xeque sua autoridade espiritual pelo fato de aceitar a oferta de uma prostituta. Mas ao vê-la sob o ataque e censura até de seus próprios discípulos, Jesus saiu em sua defesa. Alguns, equivocadamente, pensam que Jesus sofreria de algum tipo de bipolaridade. Da primeira vez em que veio ao mundo, assumiu o papel de um cordeiro pacífico. Porém, em Seu segundo advento, viria como um leão. Ele segue sendo, desde sempre, leão e cordeiro. E assim deveríamos, como seus discípulos, nos posicionar.

No caso dos direitos trabalhistas que estão sob ameaça, se não sairmos de nossas tocas religiosas, estaremos sendo condescendentes e coniventes com a injustiça. Mas pelo jeito, preferimos adotar uma postura oposta a de Jesus. Somos leões em advogar em causa própria e cordeiros quando se está em jogo a causa do oprimido.

Se Martin Luther King pensasse como muitos dos nossos pastores, os negros americanos ainda estariam segregados. Foi ao custos de muitas greves, boicotes e manifestações que a América se dobrou às reivindicações daquele jovem pastor.

Os mesmos pastores que promovem o boicote de produtos que, segundo eles, seriam contrários aos valores da família, manifestam-se contrários a uma greve justa contra a exploração de toda uma classe.

Talvez esta seja a diferença entre pastores e teólogos de gabinete e aqueles que arregaçam as mangas e sujam seus sapatos na lama, emprestando sua voz aos que não têm voz.

Por essas e outras, sou 100% favorável à Greve Geral convocada para o próximo dia 28. Que o Brasil pare, e quiçá não apenas por um dia, mas até que cesse a exploração e os direitos trabalhistas conquistados a duras penas sejam garantidos para esta e para as próximas gerações.

Em luta histórica, palestinos convocam apoio mundial

Quase um milhão de palestinos e palestinas passaram pelas prisões de Israel desde o estabelecimento do Estado, em 1948, estimam associações palestinas. Mas esta história remonta ainda à colonização britânica da região, com casos como o de Hassan Al-Labadi, por mais de 40 anos enterrado no cárcere. A greve de fome anunciada há uma semana por prisioneiros palestinos manifesta a resistência persistente e o fortalecimento da causa nacional por libertação. 

Por Moara Crivelente*
Hassan Al-Labadi foi um xeique que ficou suspenso nas memórias da Nakba, a catástrofe palestina feita de massacres, destruição e exílio em que se consolidou a fundação do Estado de Israel. Intelectual e Imã da mesquita de Abu Dis, em Jerusalém, o xeique foi preso em 1939, conta o historiador Nazmi al-Jubeh, durante a revolta palestina de 1936-1939 contra a colonização britânica e sua aliança com o projeto sionista. Naquele dia, os palestinos protegiam a mesquita Al-Aqsa de uma invasão, quando o xeique teria matado um oficial britânico. 

Conta Al-Jubeh que a família perdeu contato com o xeique quando se viu separada da prisão em que ele estava encarcerado pela nova fronteira do Armistício, vivendo no que passou a ser chamado “Cisjordânia”, território controlado pela Jordânia até a ocupação israelense em 1967. Não foi até o início dos anos 1980 que a família o voltaria a reencontrar sem, porém, vir a entender o destino de Hassan. Ele tinha a própria memória congelada no tempo da catástrofe, embora, então idoso, já cumprisse quatro décadas aprisionado. E esta história não tem desfecho.

O contínuo encarceramento é parte da tática que Laleh Khalili identifica como uma forma de controle populacional por potências imperiais e coloniais através da detenção e da contrainsurgência. Em seu livro “Tempo nas Sombras, Confinamento em Contrainsurgências” (Time in the Shadows, Confinement in Counterinsurgencies, 2013, ainda sem tradução para o português), Khalili aborda o contributo de um consultor do Mandato Britânico na Palestina na elaboração de um sistema de colaboração com os sionistas através de patrulhas conjuntas durante a revolta palestina (1936-1939), o que incluía o ataque a vilas palestinas como punição (coletiva) pela ou ameaça e alerta contra a participação na revolta.

A centralidade da luta dos prisioneiros

Em declaração conjunta emitida recentemente, o Comitê Palestino de Assuntos dos Prisioneiros, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (PPS, na sigla em inglês) e o Birô Central Palestino de Estatística (PCBS) estimam que desde o estabelecimento do Estado de Israel, quase um milhão de palestinos já passaram por suas cárceres.

De acordo com a Associação de Apoio aos Prisioneiros e Direitos Humanos Addameer, atualmente há cerca de 6.300 palestinos e palestinas – 300 deles, crianças – encarcerados em mais de 20 prisões e centros de detenção e de interrogatório esparramados por todo o território ocupado ou em Israel – reitere-se, este tipo de transferência populacional, mesmo que de detidos, do território ocupado para o território da potência ocupante, é uma violação do Direito Internacional Humanitário. 

A percepção da liderança israelense é de uma "ameaça" no anúncio de greve de fome generalizada, no último Dia do Prisioneiro, 17 de abril, com a participação de quase dois mil presos e presas, que alertam contra a alimentação forçada já praticada antes e possivelmente iminente. De qualquer forma, o Serviço Prisional Israelense já anunciou um “estado de emergência” nas prisões. 

O principal “risco” é o fortalecimento de uma unidade nacional em torno da resistência e do brado de que a situação é insustentável. A greve de fome, como a revolta, não tem data para acabar. Tem demandas fundamentais de dignidade e direitos humanos, mas traz consigo o potencial da insurgência generalizada contra o estado das coisas. 

Marwan Barghouti, o líder e parlamentar do Fatah preso há 15 anos que publicou um artigo sobre a greve no diário estadunidense The New York Times, foi punido com a solitária e o diário, repreendido, pelo que se retratou rapidamente com uma nota no rodapé do seu texto “esclarecendo” que Barghouti é acusado de assassinato e por isso está preso. Nenhum “esclarecimento” do gênero se encontra em notas nos rodapés de textos de criminosos de guerra também publicados ali, nem do contexto da resistência palestina, denunciam diversos autores. 

Apesar da intensificada repressão nas ruas e nas prisões – com diversos prisioneiros sendo confinados em solitárias como punição por sua posição desafiante – a mobilização se sustenta, internacionalizada na solidariedade ou no alerta midiático para uma “possível escalada das tensões”. 

O protesto tem força nacional. Por isso a saudação da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), “a cada prisioneiro, heróis e heroínas das batalhas da vontade e da resiliência, … aos prisioneiros enfermos, detidos administrativamente e líderes aprisionados, liderados pelo secretário-geral encarcerado, camarada Ahmad Sa'adat, Marwan Barghouti, Hassan Salameh, Wajdi Jawdat, Anas Jaradat, Bassam Kandaji e a longa fila de líderes que representam a luta nacional e a causa dos prisioneiros.”

A ação convoca também ao aumento do respaldo internacional. O apelo é para que “os apoiantes da justiça em todo o mundo ajam em apoio aos prisioneiros palestinos cujos corpos e vidas estão em risco pela liberdade e a dignidade,” segundo Addameer. O potencial de unidade nacional – esperança que a liderança israelense se esforça por minar – é o maior temor de um regime de ocupação militar, colonialismo e massacres que não pode mais se sustentar.

A difícil democracia, Boaventura de Sousa Santos

“Em A difícil democracia (Boitempo, 2016), Boaventura de Sousa Santos desnuda como a democracia é tolerada e tem seu conceito configurado apenas pela representação para a convivência com o sistema capitalista”
Por Juliana Borges*

Nunca foi tão importante retomar e defender o conceito de Democracia, ao mesmo tempo em que é tão importante discuti-lo e ressignificá-lo.

Ao tomarmos como premissa os estudos do filósofo russo Mikhail Bakhtin, sobre filosofia da linguagem e marxismo, afirmamos que não há língua e linguagem sem ideologia. A língua é, portanto, a mediadora das relações sociais e, com isso, é o espaço em que melhor percebemos manifestações ideológicas. Neste sentido, língua e linguagem, para além de campos de poder, são campos em disputa. O discurso é, com isso, e pelo seu elemento constitutivo, a língua, poder e política e recheado de escolhas e construções permeadas pelo meio social, cultural e ideológico. Retomando estes princípios norteadores é que podemos afirmar que democracia é um conceito, como toda e qualquer palavra, em constante movimento.
O entendimento sobre democracia modificou-se historicamente. Criada pelos atenienses na antiguidade clássica, o conceito designava uma forma de governo de muitos, não de todos, com o poder e a autoridade política, expressa nas assembleias, para administrar e decidir sobre os interesses e o bem estar coletivo. Alguns princípios importantes deste período mantiveram-se: a isonomia e a isegoria, que garantem igualdade perante a lei e direito de expressão; e os ideais de distribuição equânime do poder e o juízo dos cidadãos para tomada de decisões – no caso da democracia representativa, de escolher seus representantes. Depois, e ao contrário do que muitos acreditam, na República romana o conceito de democracia não se perde totalmente. Aspectos democráticos coexistiram na estrutura do sistema político romano pelas assembleias, que elegiam cargos públicos dentre outras decisões e nas quais todos os cidadãos romanos podiam votar. Com o fim do período republicano romano e instaurando-se o império, estes aspectos também se perderam.
Foi, finalmente, no século XVIII que a concepção moderna de democracia se configurou. Os princípios de cidadania e do voto para a escolha de representantes foram recuperados. Apesar desta reconfiguração e conceituação mais ampliada, a ideia de cidadania e democracia não se estendeu a todas as sociedades e indivíduos.
Hoje, de modo genérico, democracia seria, pela definição de Boaventura, o regime no qual pessoas, como eleitores e eleitoras, tem o direito de exercer a livre escolha de representantes, expressando posições políticas e interesses para exercer representação social. Mas até que ponto estas linhas gerais são respeitadas no sistema capitalista? Democracia e capitalismo convivem em harmonia?
Em A difícil democracia (Boitempo, 2016), Boaventura de Sousa Santos desnuda como a democracia é tolerada e tem seu conceito configurado apenas pela representação para a convivência com o sistema capitalista. Popularizou-se apenas no final do século XIX e início do XX, frente a ascensão de regimes autoritários como o Fascismo e o Nazismo. Por terem sido regimes que defendiam um Estado e regulação de mercado fortes, o capitalismo tolerou, então, a democracia em alguns cenários. Após a 2ª Guerra Mundial, a democracia passou a ser utilizada como arma ideológica na guerra fria. No Estado de Bem-Estar Social, considerado pelo sociólogo como uma concertação sistêmica frente os desafios do pós-guerra, a democracia passou a ser vista como asseguradora de direitos fundamentais. No entanto, esta configuração não se aplicou em todos os contextos sociais, posto que pela divisão internacional do trabalho e pelo neocolonialismo essencial ao capitalismo para o desenvolvimento dos países do Norte global, a democracia foi descartada nos países semiperiféricos e periféricos como sistema político, se não apenas como simbólico ideal.
E é exatamente nestes países, em que a democracia menos tem espaço no decorrer da história, da América Latina principalmente, que o autor enxerga a potência para alargar o conceito de democracia, democratizando-o. A partir do Brasil e dos países latinoamericanos, com a ascensão dos governos progressistas populares, que surgiram experiências mesclando democracia representativa/liberal e democracia participativa/popular.
Atualmente, vivemos em um cenário que, em escala global, o capitalismo refuta a política como moderadora das tensões entre os interesses do capital e a democracia. Agentes do capitalismo tem adentrado à política e se colocado, os próprios, como gestores do Estado para os seus interesses. Este processo, conforme pontua Boaventura, contém práticas restritivas da democracia, desmonte e desorganização do Estado criando sociedades “politicamente democráticas e socialmente fascistas”. No Brasil, por exemplo, as últimas eleições municipais foram as que mais tiveram milionários e empresários eleitos prefeitos. No plano federal, um golpe jurídico-civil-parlamentar instaurou-se apostando e aprofundando tanto a “crise de representação” quanto a “crise de participação” para estabelecer uma democracia de baixa intensidade, para utilizar os conceitos do autor, e aplicando, com isso, as reformas neoliberais.
O sociólogo entende nos movimentos sociais e ativistas do campo da esquerda os atores e atrizes capazes de repensar e refundar uma democracia mais participativa e popular. Porém, pontua que este desafio de reposicionamento programático ocorre em um momento de profunda crise sistêmica tanto no plano econômico, como também nos campos cultural e comportamental. É nos países do Sul Global que o sociólogo percebe a potência para esta refundação democrática, respeitando, no entanto, a pluralidade e propondo radicalidade nos instrumentos de participação. Estes, contudo, não se encerram na multiplicidade de espaços institucionais, mas ampliando-se para canais de decisão em todas as esferas e instituições sociais, nos comportamentos e relações humanas e personalidades sociais.
“Radicalizar a democracia significa intensificar sua tensão com o capitalismo”. Sob este ponto de partida que Boaventura retoma e aprofunda uma série de conceitos, construções e processos políticos que perpassam toda a sua obra para dialogar com o todo das esquerdas frente ao atual cenário político.
Num conjunto de 13 cartas, presente no livro, o sociólogo trata de diversos temas colocados como questões centrais e desafiadoras para as esquerdas. Tratando desde a diversidade das esquerdas e a necessidade de trabalhar consensos e unidade respeitando a multiplicidade existente; a ainda atual emergência da luta contra o neoliberalismo, que tem se modificado para intensificar a desorganização do Estado, em que o autor aponta como uma tarefa uma proposta de refundação do Estado democrático; a necessária atualização e oxigenação dos partidos de Esquerda, abrindo-se aos militantes não filiados sem cooptação; a atenção ao debate ecológico e à desmercantilização da vida; a importância da luta hegemônica; além de outros aspectos, dos quais destaco:
A centralidade da luta contra o colonialismo, o patriarcado e o capitalismo realizada de modo indissociado. Neste ponto, Boaventura de Sousa Santos dialoga com uma série de movimentos e ativismos de valorização dos conhecimentos produzidos pelos atores sociais compondo novas sínteses que contemplam olhares e visões múltiplas. Ou seja, é preciso entender e absorver as identidades emergentes não como perda “de vocação histórica dos trabalhadores” como potencial transformador, mas como fator múltiplo frente “as transformações profundas na produção capitalista, quer no domínio das forças produtivas, quer no domínio das relações de produção” (p. 146-147). E segue, “com todas essas transformações, o capitalismo foi muito além da produção econômica no sentido convencional – passa a ser um modo de vida, um universo simbólico-cultural suficientemente hegemônico para impregnar as subjetividades e a mentalidade das vítimas de suas classificações e suas hierarquias” (p. 148);
A cada vez mais difícil convivência entre democracia e capitalismo. Para Boaventura, “Socialismo é democracia sem fim”. E, neste sentido, as contradições no convívio de uma profunda democratização em todas as esferas sociais vão de encontro às necessidades do sistema capitalista. “O capitalismo só se sente seguro se governado por quem tem capital ou se identifica com suas ‘necessidades’, enquanto a democracia é idealmente o governo das maiorias que não tem capital nem razões para se identificar com as ‘necessidades’ do capitalismo” (p. 191). É, portanto, na busca da democratização da democracia e na sua manifestação de alta intensidade que as esquerdas, segundo o sociólogo, devem focar a construção programática e das lutas atuais.
Temos, portanto, um livro fundamental e acertado para o atual momento político tanto em escala global quanto na organização das lutas locais, principalmente em aspectos da conjuntura brasileira.
Boaventura retoma e aprofunda conceitos, dialoga com movimentos, ativistas e propõe não apenas respostas, mas, principalmente, perguntas para que se construam respostas e saídas coletivas.
O livro encerra-se com um epílogo “Para ler em 2050”. Se as perspectivas podem parecer pouco positivas, pelo conteúdo e desafios apontados no livro, fica a compreensão de que ainda há tempo para uma reinvenção das esquerdas capaz de sinalizar transformações profundas. Como em uma possível alusão ao clássico do escritor José Saramago, “Ensaio sobre a cegueira”, Boaventura discorre sobre a cegueira divisora e conflituosa. Talvez, uma possível divisora de águas. Se correlacionarmos a cegueira em Saramago como um processo divisor, mas necessário, de reencontrar caminhos e reinvenção das esquerdas, já em diálogo com a obra de Boaventura, talvez estejamos na emergência do momento próximo de construir uma visão mais agregadora, múltipla e potente, ou seja, as condições para o horizonte de uma democracia sem fim.
*Juliana Borges é formada em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo, pesquisadora em Antropologia na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, onde cursa Sociologia.

O SEU CANDIDATO FRIBOI

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Palestina Ocupada:opressão e morte são estratégias do regime sionista

Após uma sequência vertiginosa em que a violência da ocupação israelense e do sistema que a sustenta foi acompanhada por uma turbulência doméstica, causada pela medida que busca caracterizar legalmente Israel como “Estado para o povo judeu” (num anacronismo racista e extremista), no Dia internacional dos Direitos Humanos, a mais recente vítima da opressão sionista foi o ministro palestino Ziad Abu Ein, que morreu nesta quarta-feira (10).

Por Moara Crivelente


Ministro palestino encarregado das colônias ilegais de Israel e do muro de segregação, Ziad Abu Ein foi morto por soldados israelenses durante um protesto, no Dia dos Direitos Humanos, próximo a Ramallah, na Cisjordânia.

Em 1981, a Assembleia Geral das Nações Unidas emitiu uma de várias resoluções específicas sobre o caso de Abu Ein e uma das inúmeras relacionadas à causa palestina. Abu Ein era transferido dos Estados Unidos, onde ficou dois anos encarcerado, para Israel, onde cumpriu mais de 10 anos de prisão. A resolução 36/171 reafirmava a posição: a resistência palestina é justa. O documento, que lamentava a decisão dos EUA de entregar o palestino a Israel, reafirmava a “legitimidade da luta pela independência, pela integridade territorial, a unidade nacional e a libertação da dominação colonial e estrangeira ou subjugação estrangeira através de todos os meios disponíveis.”

Abu Ein, que tem um longo histórico na resistência palestina, foi nomeado ainda neste ano para a Comissão contra o muro e as Colônias ilegais israelenses na Cisjordânia. Antes disso, foi subsecretário do Ministério dos Prisioneiros, dedicado à luta contra as detenções arbitrárias e massivas por parte do regime israelense. Atualmente, há cerca de sete mil prisioneiros palestinos em cárceres israelenses, inclusive quase 200 crianças e mais de 15 parlamentares, de acordo com a Associação palestina de Apoio aos Prisioneiros e aos Direitos Humanos, Addameer.

O ministro foi morto por soldados israelenses que o agrediram e que mais uma vez reprimiram uma manifestação com bombas de gás lacrimogênio, balas de metal revestidas de borracha e outros métodos brutais frequentemente empregados pelos soldados, durante um protesto contra o muro (que corta e se expande pela Cisjordânia desde 2002), no Dia dos Direitos Humanos. As autoridades palestinas condenaram o episódio e alertaram: elaboram respostas às crescentes violações perpetradas pelo regime israelense.

O muro israelense já tem mais de 700 quilômetros e oito metros de altura em grande parte da sua extensão.
O projeto foi lançado por Ariel Sharon em 2002, com a tomada de mais terras palestinas e a consolidação
de um sistema de segregação e ocupação que contribui para a limitação da mobilidade dos palestinos.

Ofensiva e ocupação em ascensão

Em agosto o presidente palestino Mahmoud Abbas havia apontado para o cinismo do regime israelense liderado pelo premiê Benjamin Netanyahu na escolha do Ano Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino para impor aos palestinos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia novas “operações militares”. No primeiro território, completamente sitiado há oito anos, mais de 50 dias de bombardeios mataram cerca de 2.200 palestinos e deixaram Gaza outra vez devastada, na terceira ofensiva brutal em cinco anos. Na Cisjordânia, vários episódios de violência e repressão fatal já tinham antecedido a chamada “operação Guardião Fraterno”, lançada em junho. Quase dois mil palestinos foram presos e cerca de 100 foram mortos em protestos, em ataques dos colonos israelenses ou em outras ações em que a resistência é punida com a morte.

A solidariedade mundial aos palestinos, ainda que crescente, continua tendo de enfrentar a aliança inabalável do imperialismo estadunidense, que impede qualquer medida de responsabilização do regime israelense pelos flagrantes crimes de guerra cometidos pela “Potência Ocupante”, como é denominado Israel pelo Direito Internacional. A classificação, rechaçada pelos sucessivos governos israelenses de forma deliberada, pressupõe obrigações e garantias que Israel viola diariamente nos territórios palestinos que ocupa (Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental), estabelecidas pela Quarta Convenção de Genebra (1949) sobre a proteção de civis em tempos de guerra.

Segundo um relatório de agosto do Congresso norte-americano, desde que a ajuda militar estadunidense a Israel foi iniciada, os EUA já enviaram mais de US$ 100 bilhões, com um valor anual estabilizado em US$ 3 bilhões mais “extras” desde a década de 1970 (a entrada do pacote foi dada em 1979, quando os EUA enviaram US$ 15,7 bilhões como recompensa por Israel ter assinado um acordo de paz com o Egito). Além disso, por exemplo, o mercado financeiro, ou a economia de guerra, atrelados à indústria de armamentos, deu à Elbit, maior empresa israelense fabricante de veículos não tripulados (drones) usados por Israel na Cisjordânia e em Gaza para ataques e “vigilância”, um aumento de 6% nas ações durante os bombardeios contra Gaza, a sua “vitrine”.

Ainda assim, o primeiro-ministro israelense e seu ministro da Economia, de Assuntos Religiosos e de Jerusalém, o extremista e racista Naftali Bennett, foram mais uma vez convidados, como se fossem personalidades políticas dotadas de moralidade para a avaliação do chamado “conflito Israel-Palestina”, a darem suas opiniões no Fórum Saban, organizado pelo Instituto Brookings, nos EUA. Netanyahu voltou a culpar os palestinos e a dizer que a “paz” só seria possível se o Exército israelense continuasse presente na Cisjordânia palestina. Este foi um dos principais pontos, tacitamente respaldados pelos EUA, trajados de “mediadores”, que levaram mais um período de negociações entre a Autoridade Palestina e Israel ao fracasso. O Fórum Saban deste ano, que ocorreu na semana passada, foi intitulado “Mares revoltos: Os Estados Unidos e Israel em um Oriente Médio tumultuado”, mas não contou com análises sobre o papel direto e primordial dos dois aliados na instabilidade regional, certamente.

Racismo institucionalizado

No final de novembro, um projeto de lei aprovado e enviado ao Parlamento para votação definia Israel como o “Estado nacional do povo judeu”, cujo reconhecimento passou para a lista de exigências inaceitáveis feita pelo regime sionista aos palestinos (junto com a abdicação ao direito dos refugiados ao retorno, de Jerusalém Oriental como capital, de um Estado viável e livre da ocupação militar israelense, entre tantas outras, como o fim da resistência).

A medida foi firmemente questionada (por uns, como “contraproducente” em relação ao chamado “processo de paz”, por outros, como um revisionismo retrógrado, racista e que confronta até mesmo os ideais do pai do sionismo institucionalizado em Israel, o primeiro premiê, David Ben Gurion). Também causou a turbulência na política da coalizão desenhada depois de muita negociata por Netanyahu com partidos como o de Tzipi Livni, nomeada ministra da Justiça (o Hatnuah, que se apresenta como esquerda, mas defende o sionismo, a ideologia colonizadora e racista que apresenta suas interpretações do Judaísmo como princípio) e o de Yair Lapid, ministro das Finanças (líder do Yesh Atid, de direita e também sionista).

A oposição de ambos à medida (devido à terminologia e ao momento, certamente não devido ao propósito) causou a ruptura interna e a convocação de eleições antecipadas em Israel, previstas para março de 2015, a mesma época em que deve sair o relatório da missão de inquérito enviada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU à Faixa de Gaza para averiguar as denúncias de crimes de guerra perpetrados pelas forças israelenses durante a “operação Margem Protetora”, entre 8 de julho e 26 de agosto.

Para os que enxergam na turbulência uma boa oportunidade, infelizmente, não é o caso. A ascensão da extrema-direita em Israel é preocupante, o apoio civil à própria ofensiva contra Gaza foi massivo (embora haja vários casos de oposição manifesta e também reprimida nas ruas israelenses) e o forjar constante de uma narrativa religiosa para justificar a violência contra os palestinos e a ocupação dos seus territórios volta a atingir picos. A era dos extremismos acha solo fértil em Israel, ainda que seus governantes vistam a fantasia de atores políticos racionais para participar de fóruns acadêmicos nos Estados Unidos.

*Moara Crivelente é cientista política e jornalista, membro do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) assessorando a presidência do Conselho Mundial da Paz.